A ascens o do Cristianismo no Ocidente
Reverentia e rusticitas: de Cesário de Arles a Gregório de Tours (Cáp. 06)
Cesário de Arles: foi monge em Lerins, abade de um mosteiro próximo a Arles e, mais tarde, bispo de Arles.
Gregório de Tours: foi um defensor intransigente dos direitos da Igreja, preocupando-se igualmente com a reconciliação dos reis que partilhavam a Gália. Gregório de Tours é o tipo de bispo da Alta Idade Média.
A igreja católica aparecia como a única religião presente no Mediterrâneo, e era essa a ideia daquela época. O cristianismo era a religião das cidades romanas. No ano de 573 os bispos de Tours já haviam construído várias igrejas nas aldeias próximas de suas dioceses. Os grandes proprietários de terras construíram igrejas para sim próprios e seus camponeses que a eles prestavam serviços poderiam também frequentar as igrejas. O cristianismo aglomerava se aos poucos até para os menores proprietários, que com seus poucos recursos, construía uma igreja para si e pagava um padre.
Para eles era necessário que o cristianismo fosse mais que simplesmente as pessoas acreditarem num deus, era necessário que a religião em si, fizesse algum sentido para as pessoas que consideravelmente estavam inseridas no mundo natural, que era o mundo em que se vive/viviam.
Lógico que antes do cristianismo se ascender, muitas pessoas eram adeptas ao paganismo, e ainda assim havia vários templos desgastados pelo tempo de ídolos pagãos. Os cristãos acreditavam que o poder de Cristo na terra era algo que proporcionava enorme transformação. Com o tempo os deuses pagãos iam sendo esquecidos no tempo, e os santos tomavam o posto desses deuses. (Cristãos do Oriente grego)
“Deus está agora contente, onde em tempos era ofendido” – Na época de Jesus que não houve o respeito para com o cristianismo entra em contradição que o cristianismo torna-se a religião de Roma. – A nova religião agora era declarada triunfante, ao menos oficialmente. O cristianismo ascendia