A Arte Romana
Era pragmática e funcional.
Resolução dos aspetos práticos e técnicos da arte de construir.
Soluções criativas e inovadoras.
Origem funda-se nos legados gregos e helenísticos. Caracterizava-se pela utilidade, grandeza, solidez, força e poder.
Na sua execução usaram matérias tradicionais como a pedra, mármore, tijolo e madeira, além de outros materiais mais fáceis e económicos de trabalhar. Os diversos tipos de opus contribuíram.
O mais importante foi o opus caementicium
(espécie de pozolana) semelhante ao atual betão.
A sua utilização a partir de século IV a.C, permitiu maior rapidez na construção, estruturas mais complexas, maior amplitude de espaços e paredes curvas.
A pobreza destes materiais foi compensada pelo uso nas superfícies exteriores de revestimentos, almofadados de pedra e tijolo, estuques, placas de mármore policromado e ladrilhos cozidos, duros e leves. No interior usaram mármores, mosaicos e estuques pintados. Usaram sistemas construtivos apoiados no arco, permitiu-lhes executar abóbadas, cúpulas e arcadas possibilitando ampliar os espaços internos.
O desenvolvimento das técnicas e dos instrumentos de engenharia foi também acompanhado pelo desenvolvimento dos conhecimentos da ortografia e da topografia.
Os romanos possuíram técnicas de terraplenagem, inventaram cimbres e cofragens (armações em madeira utilizadas para moldar arcos, abóbadas e cúpulas). Desenvolveram técnicas de suporte e de embasamento, estudando sistemas de forças e de descarga. Foram amantes de arquitetura grega, usaram colunas, frontões e entablamentos só para decorar.
Criaram as ordens toscana e compósita, mais exuberantes que as herdadas dos gregos.
O génio inventivo dos romanos e o seu sentido prático fizeram da sua arquitetura a arte mais perfeita da Antiguidade.
Os edifícios religiosos possuíam