A Arte Romana
Introdução
A queda da monarquia etrusca cedeu lugar, em 509, ao regime republicano. Os historiadores estabelecem este momento como o início da arte primitiva romana, assim como designam a conversão ao cristianismo do imperador Constantino e a mudança da capital do Império para Constantinopla, no ano 330, como o final deste período artístico. Costuma-se dividir a arte romana em duas eras distintas: a da Roma Republicana e a da Roma Imperial (do ano 27 a.C. em diante).
A princípio as manifestações artísticas estavam circunscritas à cidade de Roma, presas à sua herança etrusca, mas aos poucos expandiram-se pela Itália e pelo Mediterrâneo e receberam uma profunda influência da cultura grega. Ecléticas por natureza, pela sua expansão geográfica e por colecionar diversas colônias, a arte romana têm como principal característica a diversidade de estilos. Ao contrário de outros povos, que retratavam seus imperadores, os romanos procuravam representar todos os habitantes do amplo Império, desde a classe média até os próprios escravos.
Com o reconhecimento da religião cristã, o paleocristianismo – produção artística realizada por ou para cristãos, durante a ascensão do Império Romano - passa a ocupar o lugar das manifestações que o precederam. Suas formas primitivas remontam ao século III. Porém, a temática pagã romana persistiu durante séculos, presente inclusive nas próprias representações do Cristianismo. É difícil, no entanto, atribuir autoria a algumas das obras paleocristãs, pois no princípio os simbolismos religiosos estavam ainda ocultos sob camadas formais da antiga arte do paganismo, e também havia uma certa censura por parte da Igreja, preocupada com a prática da idolatria, inibindo assim a expressão artística cristã.
A arte romana se destacou no período que foi do século VIII a.C. ao século IV d.C. A arte da Roma Antiga foi fortemente influenciada pela cultura e pelas crenças gregas. Um exemplo disso é a própria mitologia romana,