A administração colonial portuguesa e o processo de burocratização brasileiro sob o prisma macro

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TEXTO 1 A administração colonial portuguesa marcou-se por seu elevado grau de centralização polí-tica e administrativa. Havia a metrópole a instituir normatizações e havia a colônia, dividida em capitanias e estas em outras subdivisões, que deveriam cumprir tais normas. No entanto, ocorria uma grande discrepância entre o que era a ordem real e o que se cumpria, isso devido a confusões de poder, pois este era dado de diversas formas aos vários ''donos'' do Brasil colônia sem que esti-vessem devidamente regulamentados e delimitados os limites e finalidades de cada um. No plano administrativo, o que se via era um emaranhado de funções, mesclando-se entre elas sem que houvesse distinção, muitas vezes funções várias para a mesma atividade. Marca o período, o patrimonialismo, que nada mais é que a não separação entre o que é privado do que é público. Com a chegada da família real várias inovações são trazidas para toda a colônia. Inovações essas que mudaram definitivamente os rumos da futura nação brasileira. Podemos destacar a criação de um aparato para assentar toda a corte e o que ela representava, entre outros: criação de ministérios e suas pastas; cargos e funções; leis etc, além de aparatos físicos como ruas, cidades , indústrias. Podemos concluir que a transferência da família real e a elevação da colônia para o estatus de Reino Unido de Portugal foi o alicerce que possibilitou a formação do Estado Nacional. Durante a República velha, destaca-se a quebra da política do café com leite o que desenca-deia uma brecha para mais uma intervenção militar, a Revolução de 1930. Com a crise de 29, a economia que se apoiava sobretudo na indústria cafeeira, sentiu fortes impactos, tendo que o governo intervir para que se restabelecesse o equilíbrio. Surgia, então, o modelo intervencionista estatal brasileiro, baseado nos planos do New Deal, instituído pelos Estados Unidos para a contenção da mencionada crise. Dentre as

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