zueiro
A conversão de energia química em energia elétrica é um fenômeno que pode e deve ser explorado exaustivamente.
As pilhas feitas com materiais típicos de laboratório, como por exemplo, a pilha de Daniell (Feltre, 1996), sejam as menos clássicas, como aquelas à base de limão e batata (Feltre, 1996; Gary e Myers, 1998; Swartling e Morgan, 1998), se bem exploradas, ilustram conceitos de indiscutível importância química no campo da termodinâmica (variação da energia de Gibbs, espontaneidade, e constante de equilíbrio de reações redox), da migração de íons em solução (papel da ponte salina, difusão e migração nas semi-celas).
Dentre as pilhas de maior interesse está aquela que utiliza fita de magnésio e barra de cobre como eletrodos em solução ácida, e que envolve as seguintes reações redox:
Mg2+ + 2e– → Mg E0 = -2,36 V (1)
2H2O + 2e– → H2 + 2OH–
E0 = -0,83 V (2)
2H+ + 2e– → H2 E0 = 0 V (3)
O principal atrativo desta pilha é o fato de a combinação da primeira com a terceira reação (em solução ácida) fornecer potencial e corrente suficientes para, em tese, operar equipamentos elétricos e eletrônicos que funcionem com uma pilha tipo AA comum (1,5 V).
Diversos equipamentos podem ser operados com a pilha sugerida, relógio de parede, lâmpada de farolete pequeno (1,5 V a 2,2 V) “Flash” de máquina fotográfica descartável e as combinações de solução eletrolítica da pilha/equipamento são muitas, portanto utilizaremos a Coca-Cola® com meio de geração de energia para acender um LED devido a sua constituição apresentar um concentrado de açúcar queimado – caramelo; ácido fosfórico, açúcar (HFCS- High Fructose Corn Syrup); extrato da folha da planta Coca e poucos outros aromatizantes naturais de outras plantas, cafeína, e conservante que pode ser Benzoato de Sódio ou Benzoato de Potássio, dióxido de carbono.
Objetivos Gerais
Esse trabalho tem por objetivo produzir energia química em energia elétrica, suficiente para acender um LED através da