YOLOinc
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Ação humana Muitos filósofos consideram quatro momentos num ato de vontade: O primeiro desses momentos designa-se por concepção. Nesta fase estabelecemos conscientemente uma meta, um fim, um objetivo a atingir e escolhemos os meios para a realização, para o cumprimento de ação definido. Ex: pensar em ir a Londres como local apetecível para as férias da Páscoa e colher informações junto das agências sobre as modalidades disponíveis de viagem e alojamento constitui um exemplo de concepção de um projeto. O segundo momento é o da deliberação, que consiste em analisar os motivos que nos levam a agir ou não agir, a agir desta ou daquela maneira. É aqui que mais intervém a nossa capacidade intelectual, na medida em que temos de avaliar os “prós” e os “contras” da realização do projeto concebido. Ir a Londres pode implicar o dispêndio de todo o dinheiro que se possui para gastar em atividades recreativas durante o ano. A ida a Londres apresenta ainda a desvantagem, por exemplo, de se ficar sem tempo para recuperar noções de matemática em atraso. Há que ponderar o que vale mais, se ir passear ao estrangeiro e aperfeiçoar os conhecimentos da língua inglesa, se renunciar ao projeto e ficar com dinheiro para gastar ao longo do ano e pôr em dia a matéria de matemática. Este conflito será ultrapassado quando tomarmos uma decisão (terceiro momento). Decidir é o ato pelo qual nos determinamos a agir. Entre as vias possíveis para a nossa ação, optamos por uma delas. Recorrendo ao exemplo dado teremos que optar entre ir a Londres ou ficar em Portugal. Finalmente pomos em prática a decisão tomada. É a execução. Esta fase é que concretiza a passagem da intenção ao ato, pelo que exige a mobilização de energias tendentes a realizar aquilo que se decidiu. No entanto, importa ter em atenção que estes quatro momentos não podem ser vistos como separados entre si, já que o homem é um só e a complexidade e totalidade que constitui a ação humana como fenómeno complexo, os