Yin e Yang
Segundo essa ideia, cada ser, objeto ou pensamento possui um complemento do qual depende para a sua existência. Esse complemento existe dentro de si. Assim, se deduz que nada existe no estado puro: nem na atividade absoluta, nem na passividade absoluta, mas sim em transformação contínua. Além disso, qualquer ideia pode ser vista como seu oposto quando visualizada a partir de outro ponto de vista. Neste sentido, a categorização seria apenas por conveniência. Estas duas forças, yin e yang, seriam a fase seguinte do "tao", princípio gerador de todas as coisas, de onde surgem.
Esta doutrina é de uso corrente na medicina tradicional chinesa.
Princípios complementares
Segundo este princípio, duas forças complementares compõem tudo que existe, e do equilíbrio dinâmico entre elas surge todo movimento e mutação. Essas forças são:
Yang: o princípio ativo, diurno, luminoso, quente, a fala, o princípio, Agyo (Forma da Boca Aberta).
Yin: o princípio passivo, noturno, escuro, frio, o silêncio, o fim, Ugyo (Forma da Boca Fechada).
Também é identificado como o tigre e o dragão, representando os opostos.[carece de fontes]
Essas qualidades acima atribuídas a cada uma das dualidade são não definições, mas analogias que exemplificam a expressão de cada um deles no mundo fenoménico. Os princípios em si mesmos estão implícitos em toda e qualquer manifestação.
Os exemplos acima não incluem qualquer juízo de valor, e não há qualquer hierarquia entre os dois princípios. Assim, referir-se a yang como positivo apenas indica que ele é positivo quando comparado com yin, que será negativo. Esta analogia é como a carga elétrica atribuída a prótons e eléctrons: os opostos complementam-se, positivo não é bom ou mau, é apenas o oposto