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Conceito
O que é mudança?
A mudança é inerente a todo processo vivo. Nós mudamos, o mundo muda. Mas, o que causa uma mudança? São diversos fatores, dentre os quais podemos agrupá-los em três grupos: Necessidade de sobrevivência, visualização de obsolescência próxima, visualização de oportunidades. Abstrai-se deste agrupamento que os dois primeiros grupos são reativos e o último pró-ativo. Mas, em síntese, o que leva uma organização a mudar é a manutenção da sua sobrevivência. Todo sistema está fadado à deterioração: apenas a mudança pode mantê-lo vivo. Robbins (2002), afirma que mudança é fazer as coisas diferentes e que podem ser classificadas em dois tipos:
- Intencionais: são mudanças lineares que não afetam a convicção de seu participantes.
- Não intencionais: são mudanças que afetam a organização como um todo e abala as convicções sobre a organização e o mundo que ela está inserida. Estas mudanças podem ser instituídas, basicamente, de duas formas:
- Por determinação
- Por consenso
Evidentemente, existem diversos “meio termo” entre estas duas classificações. Entretanto, a necessidade de mudanças recai ou em um ou em outro, com menor ou maior influência. A mudança por determinação é muito mais relacionada às gestões antiquadas, tradicionais, cheias de preconceitos e convicções. Ainda hoje, este modelo de lidar com mudanças é muito aplicado, graças a sua simplicidade e de aplicação de baixo custo. Entretanto, na sociedade da informação, empresas que adotam este tipo de abordagem estão fadadas ao fracasso, pois durante a evolução histórica, a administração empresarial passou do modelo mecanicista para o modelo orgânico. Podemos verificar isso com os modelos de gestão da Ford, da Toyota e da Volvo: Ford via a organização como máquina, a Toyota vê como organismos e a Volvo como cérebro, aludindo a era da informação. Desta forma, a organização que vê o processo de mudança de maneira mecanicista está fora de