O xamanismo não se refere apenas à espiritualidade indígena. É certo que os indígenas foram os grandes responsáveis por manterem acessas as chamas da Medicina da Terra mas as práticas se originaram no homem primitivo, no paleolítico, as práticas são universais, é um legado do Mundo Espiritual para a Humanidade. Uma fonte acredita que os homens/xamãs teriam emigrado durante as grandes glaciações seguindo rebanhos de renas. Eles passaram pelo estreito de Bering ou por uma ponte terrestre que ligava os dois continentes e se espalharam pelo mundo. O xamanismo é a "Jornada da Consciência", um legado da humanidade além das fronteiras dos países, credos, raças, filosofias, o xamanismo é universal. A premissa básica é o reconhecimento que todos fazemos parte da Família Universal e tudo está interligado. O praticante compreende o Espírito Essencial que está dentro dele mesmo, na natureza e em todos os seres. O praticante sabe quem ele é e como se relaciona com o Universo. O xamã é sempre uma figura dominante e não um santo, avatar ou profeta. Ele é um intermediário entre o mundo espiritual, natureza e a comunidade. A Medicina da Terra é derivada de conhecimentos medicinais passados pelos ancestrais que são honrados por aqueles que recebem a iniciação. Sabedoria xamânica é sabedoria da Mãe Terra e, a cada filho dela, é dado um presente, algum talento especial. O xamã compreende o Círculo Sagrado da vida e recomenda, ajuda na cura, ensina o que é necessário para o bem da comunidade.Isto significa freqüentemente colocar a comunidade em primeiro plano. O caminho xamânico conduz a um relacionamento de amor com a Mãe Terra. Não é possível praticar o verdadeiro xamanismo sem incluir os cuidados com a preservação da vida de todos os reinos (animal, mineral, vegetal, espiritual) em nosso planeta. O xamanismo aparece como um reflexo de um Grande