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De acordo com Mattoso Câmara “dá-se em gramática o nome de concordância à circunstância de um adjetivo variar em gênero e número de acordo com o substantivo a que se refere (concordância nominal) e à de um verbo variar em número e pessoa de acordo com o seu sujeito (concordância verbal)”, ou seja, concordar é a acomodação das palavras variáveis ao género, número, caso ou pessoa da palavra regente.
Concordância nominal – Adjetivo concorda com o substantivo em gênero (masculino e feminino) e número (singular e plural). Ex: Alunos responsáveis. Ex: Mulher simpática chama a atenção.
Neste caso o substantivo está no feminino singular e o adjetivo também.
Cabe ressaltar que em alguns casos esta concordância pode se modificar, vejamos:
. Adjetivo colocado à frente de dois ou mais substantivo – Adjetivo no plural ou concorda com o mais próximo. Ex: Professor e diretora responsáveis. Ex: Lápis e caneta quebrada. Ex: O cravo e a margarida lindos foram arrancados daquele jardim.
. Adjetivo antes de dois ou mais substantivos – Concorda com o termo mais próximo. Ex: Vi destruídos meus sonhos e planos.
. Adjetivo composto – só o último termo flexiona-se. Ex: Olhos castanho-claros. Ex: Senadores democrata-cristãos.
Exceção para surdo-mudo, pois ambos variam.
. Adjetivo para cores – Se a palavra que indica cor é adjetivo, concorda com o termo a qual se refere, porém se a palavra que indica cor é substantivo, fica invariável. Ex: Tapetes verde-musgo, saias amarelo-ouro.
Ex: Olhos verdes, calças vermelhas. Concordância verbal – O verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. . Sujeito simples - verbo concorda com o sujeito simples em pessoa e número. Ex: Os estudantes fizeram as avaliações. . Sujeito coletivo - verbo fica no singular, se vier seguido de expressão no plural pode ir para o plural. Ex: O enxame atacou aquele garoto. Ex: O enxame de abelhas atacou (ou atacaram) . Nome próprio plural – O verbo concorda