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Muitas discussões em torno da função social do Serviço social no Brasil são direcionadas no cenário conflitante onde estamos mergulhados. O que significa no atual contexto contemporâneo fazer serviço social? Numa sociedade cada vez mais excludente e onde percebe-se permanentemente o afastamento do estado das suas reais obrigações para com os mais favorecidos, como deve intervir o Assistente Social?
Nesse tocante, o significado do Serviço social deve partir da concepção de intervenção para mudar a realidade que ai se encontra. Não dá mais para vislumbrar uma situação ou situações de exclusão e continuar no achismo, contribuindo para a continuidade de uma sociedade excludente. Com a falta de políticas públicas efetivas direcionadas para as camadas populares mais necessitadas, faz-se necessário a atuação consciente de mais e mais pessoas em prol da melhoria da qualidade de vida e das garantias constitucionais como enfatiza as leis brasileiras, especialmente a Constituição Federal, promulgada sob a necessidade de um Estado democrático de direito. Assim, cabe aqui destacar a essência do trabalho do Serviço Social, em implementar por meio da figura do Assistente social, ações conscientes onde a presença do estado está fragilizada. A ideia de um trabalho meramente assistencialista é coisa do passado, necessário se faz a implantação de mecanismos eficazes e comprometidos com a vida daqueles que estão à margem da sociedade. Porém, como implementar ações conscientes com tamanha fragilidade da profissão? Uma profissão que perde constantemente a sua autonomia e seu caráter intervencionista, poderá assumir numa determinada sociedade a bandeira da justiça social?
Importante se faz destacar que incorporado à ideia de consciência social e intervenção na realidade está a urgência de melhor conceber o papel do Serviço Social nas ações governamentais de caráter emergencial, cujo papel do Assistente social