Winnic
1522 palavras
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Ele considerou que a mãe intervém como ativa construtora do espaço mental da criança. Para Winnicott o objeto externo é muito mais do que um modulador das projeções da criança. A mãe participa de uma verdadeira unidade com o seu filho, ajuda a formar sua mente, fazendo com que este processo seja bem feito. “Ao lhe dar amor, fornece-lhe uma espécie de “energia vital”, que o faz progredir e amadurecer.” (Bleichmar e Bleichmar, 1992, pág. 246). Winnicott acreditava que a mãe suficientemente boa é aquela que possibilita ao bebê a ilusão de que o mundo é criado por ele, concedendo-lhe, assim, a experiência da onipotência primária, base do fazer-criativo A localização do self no corpo não é uma experiência dada desde sempre, mas sim o fruto de um desenvolvimento sadio. Ao se estudar o primeiro vínculo emocional com a mãe, em termos de experiência sensoriais, afetivas e de constituição do psiquismo, passa-se de uma postura edípica a uma bipessoal, do falo ao seio, do triangulo à relação com a mãe.” Winnicott acreditava no potencial criativo humano, a noção de um ser humano que já traz em si as potencialidades do viver.. Winnicott recusa decididamente o naturalismo e o determinismo, isto é, recusa a objetificação do ser humano. Ele não concebe o ser humano como um mero fato, um efeito de causas, uma coisa em conexão causal com outras coisas da natureza. Ele localiza o início dos problemas psicológicos no vínculo entre recém-nascido e mãe. A base da estabilidade mental depende das experiências iniciais com a mãe e, principalmente, de seu estado emocional. Winnicott acredita que há três espaços psíquicos. O interno, o externo e o transicional. O espaço transicional é uma zona intermediária, que vai do narcisismo primário ao julgamento de realidade. No início há objetos que não são internos nem externos, só depois virá a delimitação entre ambos. A mãe deve juntar os pedacinhos, permitindo que a criança se sinta dentro dela. A mãe, ao nomear o filho unifica-o. O ambiente