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Não estávamos sós entre os fabricantes de automóveis. Outros também apresentavam problemas. Isso não era consolo, pois os declínios econômicos costumam eliminar as empresas fracas - e nós tínhamos fraquezas. O futuro imediato do mercado automotivo era incerto, para dizer o mínimo. A longo prazo, porém, acreditávamos no produto, assim como confiávamos no futuro da economia. Digo isso porque a confiança é um elemento importante nos negócios. Ela pode fazer a diferença entre o sucesso de um homem e o fracasso de outro. Acreditávamos firmemente que o automóvel iria estabelecer um novo modelo de transporte nos Estados Unidos. A conseqüência é que seu mercado voltaria a crescer com toda a força.
Naquele cenário, adotamos, com modificações, um plano que eu esboçara um ano antes, intitulado "Estudo de Organização". Esse plano tornou-se a base da política gerencial da General Motors moderna - uma expressão dos princípios de descentralização que regem sua organização. Dizem que ele teve alguma influência sobre as empresas industriais de grande escala dos Estados Unidos.
Alguns estudiosos supõem que a General Motors tenha baseado seu modelo de organização na DuPont. Embora as duas empresas tenham adotado princípios de descentralização, elas