Vícios de linguagem
São segundo Napoleão Mendes de Almeida, palavras ou construções que deturpam, desvirtuam ou dificultam a manifestação do pensamento, seja pelo desconhecimento das normas cultas, seja pelo descuido do emissor. A seguir veremos a lista dos vícios de linguagem:
Ambigüidade
Ambigüidade é a possibilidade de uma mensagem ter dois sentidos. Ela geralmente é provocada pela má organização das palavras na frase. A ambigüidade é um caso especial de polissemia, a possibilidade de uma palavra apresentar vários sentidos em um contexto.
Seguem alguns exemplos:
* “Onde esta a vaca da sua avó? “ (Que vaca? A avó ou a vaca criada pela avó?)
* “Onde está a piranha da sua mãe?” (Que piranha? A mãe ou a piranha criada pela mãe?)
* “Este líder dirigiu bem sua nação” (“Sua”? Nação da 2º ou 3º pessoa (o líder)?)
* “Antes ele andava de lotação, hoje não anda mais” (“Não anda porque”? ficou aleijado ou porque lotação não leva deficiente físico?).
OBS. 1: O pronome possessivo “seu (ua) (s)” gera muita confusão por ser geralmente associado ao receptor da mensagem.
OBS. 2: A preposição “como” também gera confusão com o verbo “comer” na primeira pessoa do singular.
A ambigüidade normalmente é indesejável na comunicação unidirecional, em particular na escrita, pois nem sempre é possível contactar o emissor da mensagem para questioná-lo sobre sua intenção comunicativa original e assim obter a interpretação correta da mensagem.
Barbarismo
Barbarismo, peregrinismo, idiotismo ou estrangeirismo (para os latinos qualquer estrangeiro era bárbaro) é o uso de palavra, expressão ou construção estrangeira no ligar de equivalente vernácula.
De acordo com a língua de origem, os estrangeirismos recebem diferentes nomes:
* Galicismo ou francesismo, quando provenientes do francês (Pais de Gália, antigo nome da frança);
* Anglicismo, quando do inglês;
* Espanholismo, quando vindo do espanhol;
Ex: * Mais