Volley
Um caminho para a iniciação
INTRODUÇÃO
Desde que o mini-voleibol (MVB) foi criado, no início dos anos sessenta, F. Mahlo (ex RDA) apontava importantes deficiências no ensino esportivo como insuficiência de motricidade esportiva: substimação dos esforços suportáveis nas crianças. Para reparar estas faltas constatadas, ele defendia métodos científicos a serem utilizados. A formação lúdica e os pequenos jogos, como meio de educação relativamente simples, poderiam auxiliar o ensino esportivo.
Criava-se assim a idéia de um método que pudesse, na maior parte de suas ações, utilizar os pequenos jogos como fator de motivação e transfer positivo, onde as crianças aproveitam experiências anteriores como base para a aquisição de novas habilidades.
No ano de 1975, a federação Internacional de Volley-Ball (FIBV) realizou um Congresso na Suécia, com a participação de experts de diversos países e, tomando como referência as experiências realizadas, resolveu criar um método para a iniciação denominado: mini-voleibol.
Justificativa: O mini-volei consiste em um método simples e adaptado às capacidades e às necessidades das crianças de oito a quatorze anos, para a aprendizagem do voleibol.
A principal questão ao se tratar de iniciação, é a conquista da afeição do praticante ao desporto voleibol, pois o voleibol, se comparado a outras modalidades, possui alguns pontos negativos.
A rapidez de execução do gesto técnico aliado à impossibilidade de manter a bola alguns segundos em seu poder, como acontece em outras modalidades desportivas (exemplo: basquetebol), pode dificultar o aprendizado dos fundamentos do jogo.
O praticante, na iniciação, está em fase de construção das capacidades motoras, portanto, algumas noções básicas como domínio do espaço e domínio do tempo, não estão definidos, podendo também dificultar a aquisição dos gestos técnicos.
O não domínio do gesto técnico básico correto, toque e manchete, pode acarretar lesões ao