Viveiro de Mudas - Estrutura

1. INTRODUÇÃO

A vida contemporânea acaba por afastar o ser humano cada vez mais da natureza, surgindo uma necessidade de se levar plantas para mais próximo do seu convívio diário, nos domicílios, escritórios, jardins, praças públicas, áreas de lazer e entre outras, divulgando um sentimento de unidade entre o ser humano e a natureza, mantendo uma relação íntima entre si. Essas vertentes, aliadas à produção de alimentos (frutos, raízes, folhas), sombra, flores e utensílios (madeira, papel, energia, etc.) geram uma demanda cada vez maior de mudas de plantas arbóreas (WENDLING, FERRARI e GROSSI, 2002).
De acordo com Góes (2006), desta forma, a boa prática para a produção de mudas propõe a construção de viveiros, que concedam as plantas expressarem todo seu potencial genético, obtendo-se assim mudas saudáveis e vigorosas. Essas, além de resistirem às condições adversas encontradas, como secas, elevada insolação, baixa fertilidade do solo, pragas, doenças etc, devem ser capazes de se desenvolver e poder mostrar todo seu potencial em relação aos objetivos para os quais foram produzidas (WENDLING, FERRARI e GROSSI, 2002).
Diante do acima exposto, o objetivo deste modesto trabalho é realizar um planejamento ambiental de um viveiro de mudas que sirva de auxílio para sua construção na instituição de ensino Fundação Presidente Antônio Carlos (FUPAC), localizado no município de Ubá (MG), a fim de se produzir plantas arbóreas, frutíferas e até ornamentais, para recuperação de áreas degradadas e prevenção de voçorocas.

2. DESENVOLVIMENTO

Para a efetivação do planejamento ambiental de um viveiro de mudas devemos relacionar e definir necessidades, como recursos estruturais, humanos e financeiros.
Nos aspectos estruturais analisamos o local onde as mudas serão produzidas, que devem ser dispostas de forma regular, abrigadas em ambiente favorável, observados os critérios técnicos de instalação, visando obter material botânico de qualidade para plantação em local