Visão sistêmica
Há muito tempo a humanidade tenta entender subsistemas isoladamente, não levando em conta sua interação com o todo. A visão sistêmica veio como uma evolução natural, possibilitando uma maior aproximação da realidade da ciência que estuda os sistemas.
A visão sistêmica consiste na compreensão do todo a partir de uma análise global das partes e da interação entre elas, fazendo com que várias forças, internas ou externas, atuem num sistema em funcionamento, procurando entender a influência das partes entre si. Possibilita ao gestor a visão da organização como um sistema global gerando ferramentas organizadas e provedoras de resultados.
Diversos desafios do dia a dia corporativo estão associados a uma falta do olhar para o “todo”: trabalhos que são desenvolvidos de forma isolada que se tornam custosos e lentos, dificuldade de compreensão e reconhecimento das funções desempenhadas por cada funcionário, desalinhamento de metas e objetivos, dentre outros.
Acredito que facilmente nos vêm à mente exemplos de nossas próprias experiências corporativas, onde muitos problemas surgiram em virtude da falta de integração: trabalhos feitos repetidamente, pois não houve comunicação e uma apropriada divisão de tarefas; falhas na execução de um produto, pois não ocorreu um trabalho coordenado; desavenças provenientes de uma falta de entendimento do papel de cada colaborador em um determinado projeto; metas que não são alcançadas em virtude do desalinhamento das definições dos objetivos estratégicos etc.
Conseguir transformar os processos internos de uma corporação em processos globais e integrados é uma forma de viabilizar uma maior dinâmica aos trabalhos desenvolvidos e, consequentemente, melhores resultados.
Além disso, algumas qualidades organizacionais só podem surgir pela integração das diversas partes, pois surgem deste processo, o que não ocorre se funcionarem como componentes isolados.
Por fim, desenvolver um trabalho de forma sistêmica permite que se