virus
“Os primeiros microbiologistas às vezes não eram capazes de isolar um microrganismo patogênico de tecidos de plantas e animais doentes. Como descrito no prólogo deste livro, tais observações eventualmente levaram à descoberta dos vírus.” (p.378).
Após esta breve introdução sobre a descoberta dos vírus, o autor segue falando sobre o significado da palavra vírus. Segundo ele, a palavra de origem latina significa “veneno”, sendo, portanto, um nome apropriado devido aos problemas de saúde que ocasionam.
“Os vírus não tem organização complexa das células e são estruturalmente muito simples. São constituídos de DNA ou RNA envolvidos por uma capa proteica.
Incapazes de crescer independentemente em meios artificiais, eles somente podem replicar-se em células animais, de plantas ou microbianas.” (p.378).
Os vírus não conseguem se desenvolver livremente na natureza. Para que possam se reproduzir, eles necessitam invadir as células, onde vão, de acordo com o autor,
“dominar a máquina genética da célula hospedeira” (p.378).
Seguindo no texto, encontramos uma definição mais aprofundada sobre os vírus:
Os vírus são entidades infecciosas não-celulares cujo genoma pode ser DNA ou RNA. Replicam-se somente em células vivas, utilizando toda a maquinaria de biossíntese e de produção de energia da célula para a síntese e transferência de cópias de seu próprio genoma pra outras células. (p.378)
Por essa definição, não podemos determinar “vírus” como seres vivos ou não-vivos, sendo mais indicado usar os termos “ativos” e “inativos”.
“(...) há vírus que infectam células animais e vegetais e outros que infectam microrganismos. Qualquer que seja o tipo de célula hospedeira, todos os vírus são parasitas obrigatórios. Isto é, eles podem reproduzir-se somente no interior de uma célula metabolicamente ativa, utilizando os sistemas de síntese proteica e gerador de energia da célula.
Apesar de os vírus