virus
Os vírus foram descobertos, como agentes que provocam doenças, pelo botânico russo Dimitri Ivanowski (1892), ao estudar a doença do mosaico do tabaco. Este verificou que a seiva extraída das folhas doentes transmitia a infecção, mas atribuiu o resultado a uma substância tóxica, segregada pela planta doente.
Em 1898, Lofter e Frosh demonstraram que o agente responsável pela doença é o vírus do mosaico do tabaco (VMT) e não uma substância tóxica.
Towort (1915) e D’Herelle (1917) verificaram que determinadas bactérias eram atacadas por agentes contaminantes, que provocam a sua destruição.
Em 1935, W. Stanley conseguiu isolar e cristalizar o VMT, e demonstrou que os cristais mantinham o poder infeccioso indefinidamente e que, quando colocados em novas plantas de tabaco, se multiplicavam e originavam os sintomas de doença.
O microscópio electrónico e o desenvolvimento da ultracentrifugação possibilitou o esclarecimento de aspectos sobre a natureza e estrutura dos vírus e separá-lo dos componentes constituintes das células hospedeiras: concluiu-se que os vírus contêm ácidos nucléicos e realizam funções semelhantes às do material genético.
Estas conclusões foram confirmadas, em 1952, em bactérias infectadas com vírus (bacteriófagos), ao observar que só penetrava na célula bacteriana o DNA do vírus e não a proteína, replicando-se, repetidamente, dentro da bactéria infectada.
O que é vírus A palavra vírus tem sua origem no latim e significa toxina ou veneno. O vírus é um organismo biológico com grande capacidade de replicação, utilizando para isso a estrutura de uma célula sadia (hospedeira). É um agente capaz de causar doenças em animais e vegetais.
Vida de um vírus
Um vírus sempre precisa de uma célula para poder replicar seu material genético, produzindo cópias da matriz. Portanto, ele possui uma grande capacidade de destruir uma célula, pois utiliza toda a estrutura da mesma para seu processo de reprodução. Podem infectar