Virologia Clínica
Brasília – DF
2015
Acadêmico: Maria Aline Pereira
Biomedicina 6° semestre
Professor: Leandro Dias Teixeira
Citomegalovírus
Dengue
Chikungunya
Brasília – DF 2015
Citomegalovírus
O citomegalovírus (CMV) pertence à família do herpesvírus, a mesma dos vírus da catapora, herpes simples, herpes genital e do herpes zoster. As manifestações clínicas da infecção pelo CMV variam de uma pessoa para outra e vão desde discreto mal-estar e febre baixa até doenças graves que comprometem o aparelho digestivo, sistema nervoso central e retina. O citomegalovírus nunca abandona o organismo da pessoa infectada, no Brasil 90% das pessoas carregam o vírus. Ele pode permanecer em estado latente e qualquer baixa na imunidade do hospedeiro pode reativar a infecção. É um vírus considerado como agente oportunista por causar doença em pacientes imunodeprimidos e imunossuprimidos.
Estrutura do vírus:
A infecção pelo CMV tem quadro semelhante ao da mononucleose infecciosa, com febre, alterações hepáticas, linfadenopatia, sintomas pulmonares, gastrointestinais ou neurológicos, leucopenia e/ou trombocitopenia.
O período de incubação é de quatro a 12 semanas, quando o antígeno já pode ser detectado. A este período segue-se a fase aguda da doença, em que o vírus é encontrado em secreções corporais, o que pode continuar por toda a vida. Os anticorpos da classe IgM aparecem logo no início desta fase e os da classe IgG, uma semana mais tarde.
Após a infecção primária, o vírus persiste no organismo do hospedeiro de forma latente, em que, embora a níveis reduzidos, a viremia persiste. Como nos demais vírus do grupo herpes, a infecção pode permanecer latente por toda a vida ou ter um ou mais episódios de reativação. A imunidade desenvolvida se mantém por toda a vida, mas a queda das defesas do organismo por fatores endógenos ou exógenos leva o vírus à replicação. Em imunodeprimidos, a infecção secundária por vezes se deve à reinfecção