Violência na Pós-Moderndade
Em um contexto contemporâneo, o tema da violência tem alcançado vários níveis de discursão e ocupado um grande espaço na mídia e consequentemente em nossos lares. Não é de hoje que a violência faz parte de nosso cotidiano, é uma herança que vem se herdando à muito tempo, são resquícios da modernidade e de seus conceitos burgueses e concorrenciais que ainda ecoam na pós-modernidade. Vivem-se, atualmente, fortes efeitos do passado e das ações inconsequentes praticadas anteriormente. Isso nos remonta a analisar o quanto o passado está ligado ao presente e quanto o futuro deverá fazer para apagar essas marcas do passado. Referente a essas marcas do passado, traz Eduardo C. B. Bittar em seu livro Curso de Ética Jurídica:
Com isto podemos observar nitidamente como o passado faz parte de nosso presente e como o presente fará parte do futuro, a dimensão do atual será a gestão, ou administração, da intersecção entre o ontem e o amanhã. Com os avanços tecnológicos, na pós-modernidade, temos uma modernização da informatização, na diminuição das distâncias, na tele transmissão de dados, na multiplicação dos meios de comunicação, com isso acelerou-se ainda mais a importância da ideia de tecnologia para a vida humana. Com todo esse avanço tecnológico, surgem os conflitos dos mais diversos possíveis, cada um, diante de seus anseios e ambições lutam para alcançar seus objetivos, os quais muitas vezes conflitam com interesses alheios, porém, movidos por forças capitalistas, consumistas, etc., não consideram certos limites e acabam passando por cima de tudo e de todos que estejam à sua frente, no intuito de alcançar seus objetivos independentemente da forma como se vai chegar até lá. Neste sentido trata Bauman:
Assim, a pós-modernidade não aceita o fato de que seja possível converter valores morais e m nonnas universais com tranqüilidade e