VIOL NCIA DOM STICA 1
Violência contra mulher
Em todo mundo, pelo menos uma em cada três mulheres já foi espancada, coagida ao sexo ou sofreu alguma outra forma de abuso durante a vida. O agressor é geralmente um membro de sua própria família.
Só em 2012 foram mais de 48 mil agressões relatadas, em 68,8% dos casos restantes a mulher sofreu agressão na própria residência.
A agressão do parceiro íntima também conhecida como violência doméstica, maus tratos ou espancamento da esposa é quase sempre acompanhada de agressão psicológica e de um quarto a metade das vezes também de sexo forçado.
Na violência doméstica contra a mulher o abuso pelo parceiro íntimo é mais comumente parte de um padrão repetitivo, de controle e dominação do que um ato único de agressão física. O abuso pelo parceiro pode tomar várias formas, tais como: Agressões físicas como chutes, golpes, tapas e surras, tentativas de estrangulamento e queimaduras, quebras de objetos favoritos móveis, ameaças de ferir as crianças ou outros membros da família.
Reação das mulheres a agressão:
As reações femininas são diversas, algumas resistem, outras fogem e outras tentam manter a paz submetendo-se as exigências de seus maridos. A reação da mulher à violência é frequentemente limitada pelas opções a sua disposição.
Pontos importantes:
• Violência doméstica não se restringe apenas às físicas ou às sexuais, mas também às psicológicas, morais e patrimoniais.
• Se amparadas pela Lei, à mulher pode também sofrer punição em caso de ser a agressora.
• A pena de três meses a três anos de prisão acresce em 1/3, se contra deficiente. Não pode ser substituída por multa ou cestas básicas.
• A mulher não é mais responsável pela entrega da intimação.
• Todo o decorrer do processo, a prisão e a soltura são informados à vítima.
• Há o direito de um advogado que a acompanha no processo.
• Medidas de proteção podem ser fornecidas – suspender porte de arma, saída da casa, distância mínima entre o agressor e a família.
• Prisão