viktor
O brilho nos olhos do jovem Frankl rapidamente impressionou estudiosos e o colocou em correspondência frequente com ninguém menos que Sigmund Freud. Por influência deste, Frankl publicou seu primeiro artigo em 1924, na “International Journal of Individual Psychology”, um grande feito para quem ainda cursava a faculdade de medicina.
Dois anos passaram-se e ele já denominava suas ideias de logoterapia – usando o significado grego para “logos”… sentido… Era o início da terapia do sentido da vida.
Em 1928, aos 23 anos, Frankl organizou e ofereceu um programa especial, e gratuito, para aconselhamento de alunos do ensino médio. Com o apoio de psicólogos, ele formou uma equipe que agia justamente no momento de grande fragilidade de qualquer aluno: a época da entrega dos boletins. O programa deu muito certo. Em 1931 nenhum estudo vienense cometeu suicídio. O sucesso despertou a atenção de autoridades europeias, que passaram a convidar Frankl para dar palestras em diversos países.
Em 1929, ainda no último ano da faculdade de medicina, Frankl já delineava o que seria o alicerce de sua contribuição para a psicoterapia. Segundo o jovem Viktor, os três valores, ou formas, que viabilizam ao seu humano encontrar o sentido da vida:
Criar um trabalho ou fazer uma ação;
Experimentar algo ou encontrar alguém (não só trabalho, mas também no amor);
Capacidade de encontrar sentido até mesmo no sofrimento.
Entre 1933 e 37, Frankl completou suas residências em Neurologia e Psiquiatria, tornando-se responsável por uma ala tenebrosa do hospital psiquiátrico, chamada de “pavilhão do suicídio”. Lá, atendeu mais de 3 mil