Vidros
Fenícios, egípcios, persas, romanos, bizantinos, chineses. São numerosos os povos que disputam o privilégio da descoberta e da fabricação do vidro na antigüidade.
Embora não exista dados precisos, alguns historiadores afirmam que a descoberta do vidro ou cristal, como foi chamado, foi feita pelos fenícios em uma praia do Mediterrâneo, no litoral do Líbano atual, mais de 2000 anos antes da Era Cristã, quando estes improvisaram uma fogueira utilizando blocos de salitre e soda e, algum tempo depois, notaram que do fogo escorria uma substância brilhante que se solidificava imediatamente
Mas, conforme pesquisas arqueológicas, o vidro já era conhecido há pelo menos 4.000 anos antes da Era Cristã como mostram os objetos cerimoniais e adornos encontrados dentro de tumbas de faraós, em pirâmides do Egito.
Ainda na Era Cristã, próximo ao ano 100, as técnicas de fabricação se desenvolveram, quando os sírios inventaram a técnica do vidro soprado desenvolvendo a atividade vidreira, melhorando na qualidade e na diversidade dos produtos, principalmente na fabricação de frascos e garrafas, difundindo essa técnica pelo mediterrâneo, pela Europa ocidental e Oriente.
Com essa difusão da atividade vidreira, diversas províncias e cidades do Império Romano se transformaram em centros de produção e comércio de utensílios domésticos, objetos de decoração, adornos, que eram mais fáceis de fabricar com a técnica do sopro em molde. O uso de vidros nas janelas era restrito as casas patrícias e as igrejas, devido a sua complexidade da produção naquela época
Desenvolvimento
Depois de dominar a técnica do sopro, os Romanos passaram a usar o vidro combinado com o ferro e o chumbo, melhorando sua produção, que agora se destacava com os vasos ornamentais e os mosaicos, que seriam fundamental para a arte dos vitrais.
Durante parte da Idade Média, devido a algumas instabilidades, muitos vidreiros se refugiaram em Constantinopla, onde puderam desenvolver sua arte, que