Vida Dom Stica Urbana Medieval

ASSEVIM – Associação Educacional do Vale do Itajaí – Mirim
Arquitetura e Urbanismo
Turma: Arq 15
Disciplina: História e Teoria da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo II.
Acadêmica: Fabíola Sestrem.

MUMFORD, Lewis. A cidade na história: suas origens, transformações e perspectivas. São Paulo: Martins Fontes, 1998, p. 307-342.

Vida doméstica urbana medieval.

A família urbana medieval incluía os trabalhadores industriais e domésticos como parte da família, seja qual fosse a classe social.
As casas possuíam 2 ou 3 andares, servindo como muralhas domesticas, construídas em fileiras contínuas com grandes jardins e pátios internos. Eram feitas com materiais que vinham do próprio local. Variavam segundo a região: barro e paus, pedra e tijolos, tetos de palhas ou telhas e lajes.
As casas antigas tinham pequenas aberturas como janelas e usavam folhas para proteger no mau tempo. Mais tarde usaram pano, depois papel e enfim vidro. No século XVI o vidro tornou-se barato e fácil de encontrar. Porém e ventilação dessas casas não era adequada e havia pouca iluminação; passaram então a construir janelas extralargas no pavimento superior. A calefação foi aperfeiçoando-se continuadamente. Surgiu a lareira de chaminé, o que obrigou a usarem tetos e paredes divisórias a prova de fogo.
A planta baixa da casa variava de acordo com a época e a região. Na Itália, devido ao desejo de conforto no verão, elevaram mais o teto e expandiram o espaço interior, porém isso não favorecia no inverno.
Havia oficinas nas casas, ligando a vida domestica ao trabalho. A partir das operações de moagem, fabricação de vidro e produção de ferro exigia um tipo de oficina mais isolada, como lavanderias, tinturaria e tecelagem. Foi aí que se deu o rompimento entre o viver doméstico e o trabalho.
Mais tarde, houve separação de classes, e havia uma privada para cada quarto devido ao desejo de isolamento. Houve também a separação da cozinha e da sala de refeições. Nota-se então que a moradia medieval