Vida de embarcado.
Com a explosão do pré-sal, muitas pessoas estão procurando se especializar nas áreas de Petróleo e Gás, perfuração, inspeção de solda, Engenharia, Geologia, Geofísica entre outras que estão relacionadas direta ou indiretamente com a produção de petróleo no país. O que a maioria esquece, é de que uma parte deles vão trabalhar embarcados, ai é onde surgem às dificuldades, a carga horária é diferente de um trabalho comum, a rotina tem uma escala de 12h por 12h durante 14dias contínuos, o trabalhador fica numa plataforma em mar aberto e durante esses 14 dias a casa e o trabalho são o mesmo lugar. Trabalhar embarcado é passar longos períodos isolado do mundo, suportando diversas restrições, estar longe da família, não usar o celular e, principalmente, não poder sair do local de trabalho no momento que quiser.
Uma grande parte dos formados ainda sim tem dificuldades de ingressar na área, e os que conseguem, em alguns casos não se adaptam a rotina e terminam indo para outra área.
1.0 Justificativa
Esse projeto visa informar e esclarecer duvidas relacionadas a essa rotina de trabalho, relacionando experiências de trabalhadores Petroleiros, prós e contras da profissão, para que nossos futuros colegas estejam aptos e cientes da rotina que terão de enfrentar.
2.0 Problema
Você está apto ao trabalho em uma plataforma petrolífera?
3.1 Objetivo
Apresentar a rotina de quem trabalha embarcado, embarque, rotina interna e rotina de trabalho, como vivem? Quais as dificuldades?
3.2 Rotina de Embarque.
Hoje a Petrobrás tem um efetivo trabalhando embarcado de quarenta mil trabalhadores e gasta em torno de R$16.000.000,00 por mês para transportar esses colaboradores, sessenta helicópteros faz esse transporte, são mais de 100 viagens por dia.
O cenário parece o de um filme de ficção científica. Centenas de homens e pouquíssimas mulheres aguardam a chamada do alto-falante para embarque rumo a destinos exóticos: P-09, P-53, SS-50, PRB-01, PCM-03.
Na pista,