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“A pessoa de Deus para sua vida arranca sorrisos, e não lágrimas”.
A frase acima promove uma expectativa falsa, ilusória, pois simplesmente não existe a pessoa que só nos faça rir, posto que sempre estaremos lidando com pessoas pecadoras, tal como nós mesmos somos. As pessoas que amamos nos fazem chorar, da mesma forma que elas choram por nossa causa. Somos pecadores.
Quando alguém decide se casar, está casando com um ser humano, portanto, com um pecador. Ainda que seja um discípulo de Jesus, comprometido de todo coração em acertar, ainda assim é um pecador, falho, imperfeito. Portanto, muitas vezes o casamento não será um espaço de alegrias, mas um exercício de perdão. Paulo já nos disse que o amor é sofredor. Ele tudo sofre (I Co. 13:7).
Aquilo que só nos faz rir não é amor, mas é a paixão, cega, burra e ilusória.
Se Jesus nos diz que devemos perdoar nossos irmãos 70 vezes 7, certamente isso se aplica aos cônjuges. Antes de serem marido e mulher, os cônjuges são irmãos em Cristo, co-herdeiros da mesma graça de vida (I Pe. 3:7), e por isso o casamento é um vínculo em que se deve viver integralmente mandamentos como: