Viabilidade financ
[Franquias]
Julho de 2012
Índice
1. Introdução 2. Teoria Econômica das Organizações 3. Teoria sobre o sistema de franquias
3.1. Franquias como solução para o problema de mensuração 3.2. Benefícios de lojas próprias 3.3. Outros benefícios das franquias
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4. Da teoria para a prática: somente franquias?
4.1. Arezzo&Co 4.2. Hering 4.3. Lojas Americanas
5. Considerações finais Anexo: a razão tributária
CARTA PACIFICO N. 2
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1. Introdução
Governança corporativa, incentivos e tecnologia de gestão, entre outros, são temas que usualmente debatemos quando analisamos uma empresa. Estes temas nos ajudam a entender melhor o comportamento das pessoas que compõem a empresa e, em última instância, seu desempenho no ambiente em que está inserida. Nesta Carta Pacifico n.º 2, exploramos um pouco mais o uso de um tipo de tecnologia de gestão: franquias. Muitas empresas de capital aberto utilizam esta tecnologia ou suas variações. Varejistas de roupas são tipicamente lembradas, mas não podemos esquecer as empresas de distribuição de combustível, aluguel de veículos, serviços de informática,
telecomunicações, corretoras de imóveis, educação, entre outras. Como veremos a seguir, os principais fatores para utilizar franquias diferem do senso comum. Por exemplo, a falta de capital das empresas é normalmente apontada como principal fator que motivaria a expansão por franquias. No entanto, estas empresas são listadas na bolsa de valores e, provavelmente, são as empresas com mais acesso a capital do país. Sem dúvida alguma têm mais acesso a capital do que os microempresários que optam por abrir uma franquia da Arezzo, do Boticário ou da Localiza Rent a Car. Dito isso, a pergunta que surge é: por que algumas redes de varejistas expandem usando franquias, outras usam tanto franquias como lojas próprias e outras expandem exclusivamente com lojas próprias? Esta carta tentará responder a esta questão usando a