Verdadecer

Verdadecer

Se minhas palavras valessem mais que papeis
Se meus sentimentos dissessem mais que palavras
Talvez não existissem papeis
Talvez não existissem palavras
Talvez só existisse a verdade

Se minhas dores curassem minhas feridas
Se o meu arrependimento tirasse a culpa
Talvez não existissem feridos
Talvez não existissem culpados
Talvez só existisse a verdade

Verdade que eu desejo
Verdade que eu sonho
Verdade que eu mereço
Verdade que eu quero que seja verdade...

Se façanhas fossem ganhas se o máximo tento
Se a força do pensamento movesse montanhas
Talvez não existisse lamento
Talvez não existissem manhas
Talvez só existisse a verdade...

Se a cada segundo eu ganhasse mais tempo
Se a fé no firmamento mudasse o mundo
Talvez não existisse mal tempo
Talvez não existisse o mundo
Talvez só existisse a verdade...

Verdade que eu almejo
Verdade que eu imponho
Verdade que eu não esqueço
Verdade que eu farei que seja verdade...

Que seja verdade...
Que seja verdade, Deus!
Que seja verdade!

O trabalho sempre teve papel primordial no desenvolvimento da humanidade. É sabido que, em boa parte da história, ele sofreu várias modificações quanto aos seus valores morais como, a coletividade, o bem-estar e o prazer em executá-lo, e que houve inúmeros conflitos na tentativas de retorno ao equilíbrio dos mesmos.
A degradação dos princípios da labuta se deu à medida em que a ideia do individualismo foi surgindo nas pessoas que tinha uma formação educacional mais aprimorada, conferindo-lhes grande capacidade de persuasão sobre as demais.
A partir disso, conseguia-se disseminar um pensamento alienador: era preciso trabalhar em prol de todos. Além de utilizar métodos que garantissem o conformismo e o esqueçimento temporário da insalubre rotina, configurando a política do pão e circo.
A insustentabilidade dessa situação gerou grandes movimentos de massas em oposição ao sistema vigente. A curto prazo não houve tranformações