Veja Artigo 2
Empreendedor vive bom momento para investir em inovação
Formado em química, com mestrado e doutorado ao estudo de polímeros – macromoléculas, comuns na indústria do plástico, - o carioca Fábio Barcia, de 40 anos, passou parte de sua vida acadêmica fazendo experimentos. Em suas pesquisas de modificação de resinas epóxi, conseguiu desenvolver um superadesivo capaz de suportar altas temperaturas das caldeiras siderúrgicas e resistir às condições adversas do fundo do mar. Hoje ele é dono da Polinova, empresa especializada em adesivos de alta tecnologia.
Para ir alem dos laboratórios da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde seu negócio ficou incubado por vários anos, o empresário recebeu em 2010 um aporte de 1,5 milhões de reais da Criatec – fundo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que investe em Empresas inovadoras em estagio inicial.
O Brasil ainda não pode ser considerado um terreno fértil para inovação, encontrando-se distante da realidade dos países desenvolvidos e até de um grupo emergente da China.
Avanços - Contudo nunca foi tão favorável como agora a (P&D), anunciando crédito para compra de máquinas e equipamentos. Há também novas linhas para PME’s com foco na inovação com juros subsidiados e prazo de pagamento estendido.
Chamados de fundos de capital ‘semente’, esses fundos aportam recursos na empresa durante seu estágio inicial em troca de participação acionaria – e ajudam a sustentar as pesquisas enquanto o produto não chega ao mercado. “Até o inicio da década, praticamente não havia fundos com esse perfil no Brasil, somente operações private equity, que tem como foco empresas maiores”, explica Robert Brinder, da Antera.
Em 2011 o total de recursos destinados a pesquisa e desenvolvimento 1,2 % do PIB, ou algo próximo a 48 bilhões de reais. A meta para 2014, é que o montante chegue á 1,8 % do PIB, segundo estimativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação