Variáveis Quantitativas Contínuas
Recordando que uma variável quantitativa contínua é obtida por meio de uma medição, e portanto pode assumir qualquer valor dentro de uma escala real, nota-se que na hora de construir a tabela de distribuição de freqüências para este tipo de variável, não temos definidas as classes como nos exemplos anteriores, o que dificulta sua construção. Para facilitar e de certa forma padronizar sua construção, vamos a seguir apresentar uma regra prática:
Passo 1 - Definir o número de classes (k);
Se Amostra
⇒
n ≤ 100
⇒
n > 100
k= n k = 5 log10 n
Passo 2 – Calcular amplitude total dos dados (A);
A = xmáx – xmín
Passo 3 – Calcular amplitude de classe (c);
c=
Amplitude total
A k −1
Número de classes
Passo 4 – Limites das classes
1a Classe
Limite Inferior
LI1 = x mín (menor valor observado no conjunto de dados ou um valor um pouco inferior)
Limite Superior
LS1 = LI1 + c (limite inferior + amplitude de classe)
2a Classe
LI2 = LS1 e LS2 = LI2 + c
a
3 Classe
LI3 = LS2 e LS3 = LI3 + c,
e assim por diante ...
Passo 5 – Contagem dos elementos pertencentes a cada classe;
Passo 6 – Cálculo das freqüências relativas e percentuais.
Para melhor compreensão segue um exemplo prático: Mediu-se a pluviosidade durante os últimos 20 anos em uma cidade do interior de Minas Gerais. Com base nos dados brutos construa a distribuição de freqüências para este caso.
Tabela 2.6 – Dados brutos...
15,2
14,6
27,9
24,9
20,0
43,5
23,4
17,8
26,9
30,8
19,9
36,8
25,1
42,0
35,2
15,6
25,5
29,7
30,1
30,1
22,1
24,4
28,7
35,0
28,0
25,3
31,8
31,0
28,3
13,5
Fonte: Dados hipotéticos
RESOLUÇÃO
Considerando este conjunto de dados como uma população finita, de 30 valores da precipitação anual do município de SJDR, temos:
Passo 1 - Definir o número de classes (k);
População finita ⇒ Escolher 05 < K < 20 ⇒ K = 6