Vanguardas
Neste contexto, o cenário artístico europeu se reinventa e dá origem a movimentos artísticos, denominados vanguardas, que se tornaram referências para a pintura, música, escultura e literatura. Cada umas das vanguardas que nasceram nesse período trazem um estilo próprio, porém, todas possuem o ideal comum de romper com os princípios da produção artística anteriormente. Tornou-se então, um movimento ousado que quer liberar a arte da necessidade de representar a realidade de modo figurativo e linear.
As principais correntes vanguardistas que surgiram na época foram: Cubismo, Futurismo, Expressionismo, Dadaísmo e Surrealismo, lançando textos que eram propostas das novas formas de expressão artística.
Cubismo: Modelo revolucionário de representar a realidade, caracterizado pela desestruturação da obra em todos os seus elementos, separa a obra em partes onde o artista registra todos os seus elementos em planos sucessivos e superpostos. A literatura cubista explora a associação entre o ilogismo, simultaneidade, o instantâneo e o humor, afirmando a necessidade de manter uma relação entre as coisas. No Brasil a influência dessa vanguarda surge através de Oswald Andrade.
Futurismo: Este movimento se caracteriza pela figura polêmica, adotando uma visão violenta, agressiva e iconoclasta, traz o foco em despertar a população da passividade e mesmice. A literatura futurista apresenta essas características de violência e agressividade obrigando o leitor a reagir perante o que lhe é transmitido. No Brasil, características do Futurismo podem ser percebidas na obra literária de Mário de Andrade.
Expressionismo: