vampiros
O mais famoso deles é Drácula, do romance homônimo de Bram Stoker, mas quem procura por um Drácula “real”, geralmente ouve falar de um certo príncipe romeno, Vlad Tepes (1431-1476), que teria inspirado o escritor.
Só que Tepes só é vampiro para o ocidente. Na Romênia, ele é visto como um herói nacional, também chamado de Vlad Dracula (“filho do dragão”), graças ao seu pai, que era membro da Ordem do Dragão, cavaleiros que protegiam o cristianismo e defendiam o império dos ataques dos turcos otomanos.
Mas os vampiros que as pessoas estão mais familiarizados são fantasmas – cadáveres humanos que “voltam” da tumba para prejudicar os vivos.
Estes vampiros, por sua vez, têm origem eslava de pouco mais de cem anos. Ainda assim, há outras versões muito mais antigas, de vampiros que não eram imaginados como humanos, e sim como criaturas sobrenaturais, possivelmente demônios, entidades que não eram semelhantes a nós.
Matthew Beresford, autor de “From Demons to Dracula: The Creation of the Modern Vampire Myth” (“De Demônios à Drácula: A Criação do Mito Moderno dos Vampiros”) aponta que o mito do vampiro nasceu no mundo antigo, e é impossível provar quando foi que surgiu pela primeira vez. Alguns autores sugerem que os vampiros apareceram com a feitiçaria no Egito, como um “demônio” que teria sido convocado para este mundo, vindo de outro.
A dificuldade de determinar um ponto de origem aumenta porque existem muitas variedades de vampiros, entre eles os vampiros asiáticos, como os jianshi chineses, espíritos maus que atacam as pessoas e sugam sua energia vital, ou as deidades coléricas que bebem sangue e aparecem no livro dos mortos tibetanos
Criação de Vampiros
O interesse nos fantasmas vampiros surgiu na Idade Média, na Europa. Mas o vampirismo só passou a ser transmitido por mordidas recentemente, segundo o folclorista Paul Barber, autor do livro “Vampires, Burial, and Death: Folklore and Reality” (“Vampiros, Sepultamentos e Mortes: Folclore e Realidade”).