vaisefuder

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

LUIZ HENRIQUE SALONSKI DA SILVA JÚNIOR
1572938 S21

O livro tem início com a descrição pormenorizada dos sentimentos dos alunos, das emoções e expectativas do primeiro dia de aula de anatomia dos estudantes de medicina. Em contrapartida, introduz o leitor a atmosfera fria que rodeia os professores e técnicos envolvidos naquele curso, destacando a ausência de formação humana em um curso de tamanha relevância, mas que se tornou refém da economia de mercado.
Somos, então, apresentados a Marco Polo, o aluno intrépido e determinado que, no meio da aula, questiona o renomado e arrogante Dr. George sobre o nome do cadáver ao qual vai estudar. Como resposta recebe o desafio irônico de apresentar uma história interessante de algum indigente, caso encontre.
O estudante começa sua busca pela identidade dos cadáveres e por meio da assistente social da faculdade descobriu a única informação constante nos prontuários, a de que um dos corpos havia sido identificado como sendo o Poeta da Vida. Esta identificação teria sido feita por um mendigo chamado Falcão.
Após uma busca de aproximadamente um mês, Marco Polo conheceu Falcão e desde o primeiro encontro, apesar da reação defensiva e muitas vezes hostil do mendigo, percebeu que não se tratava de um doente mental, mas de um homem de rara inteligência.
E assim o personagem vai se encantando com a complexidade da mente humana. Tentava achar uma forma de penetrar neste universo rico e paralelo para entender melhor as facetas do ser humano, resolve, então, fantasiar-se de mendigo para criar um vínculo com Falcão. Ao final do dia percebeu que o caminho para uma amizade é a pureza das intenções que carrega, é a verdade na busca pelo conhecimento do outro.
“O filósofo das ruas estava se tornando mestre de um jovem da elite social. O jovem admirou o mendigo e o mendigo se encantou com o jovem. Começaram a ser amigos. Ambos viviam em