Vacinas e doenças de notificação
Ciências Biológicas
Vacinas, Doenças de Notificação
Anápolis-Go
Setembro/2011
ETAPA 01
Revolta da vacina e H1N1
No início do século XX a cidade do Rio de Janeiro capital do Brasil, crescia desordenadamente e com a falta de planejamento e a precária assistência a saúde diversas doenças se proliferavam na cidade como varíola peste bubônica e febre amarela.
A cidade então pestilenta conhecida com túmulo de estrangeiros, no ano de 1904 cerca de 3 500 pessoas morreram de varíola. Cerca de quinze tipos de moléstia faziam vítimas no Rio no início do século. As principais, que já atingiam proporções epidêmicas, era a peste bubônica, a febre amarela e a varíola. Mas havia também sarampo, tuberculose, escarlatina, difteria, coqueluche, tifo, lepra, entre outras.
Preocupada com a situação o então presidente decide fazer uma reforma implementando projetos de saneamento básico e urbanização no centro da cidade com a derrubada de casarões e cortiços e consequentemente o despejo dos moradores.
Ao mesmo tempo em que vários prédios iam a baixo para a construção de avenidas modernas dava-se inicio o programa de saneamento básico de Oswaldo Cruz que deveria ser executado a qualquer preço. Cruz assume o cargo em março de 1903: Dêem-me liberdade de ação e eu exterminarei a febre amarela dentro de três anos. O sanitarista cumpriu o prometido.
A reforma então incluía a demolição das favelas e cortiços, expulsando seus moradores para as periferias, a criação das Brigadas Mata-Mosquitos, que eram grupos de funcionários do serviço sanitário e policiais que invadiam as casas, matando os insetos encontrados, etc. Essas medidas tomadas causaram revolta na população, e com a aprovação da Campanha da Vacinação Obrigatória, que obrigava as pessoas a serem vacinadas (os funcionários responsáveis pelo serviço tinham que vacinar as pessoas mesmo que elas não quisessem), a situação piorou. A população