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Geral

Tratamento de lesões complexas com terapia por pressão negativa: rotina do Serviço de Cirurgia Plástica do
Hospital Quinta D’Or/RJ
Luiz Felipe Moraes Reis, Marcelo

Objetivo
Demonstrar a eficácia da terapia por pressão negativa em lesões de alta complexidade. Método
Foram selecionados pacientes que apresentavam lesões graves e complexas, com perda de cobertura e exposição de estruturas teciduais nobres e/ou contaminação local, cujas condições impossibilitavam ou dificultavam a utilização de técnicas que propiciariam o fechamento das lesões. Rotina de tratamento dos pacientes: 1. medidas gerais –­­­­­­­ correção da anemia e hipoproteinemia, investigação de infecções adjuvantes, estudo radiológico; 2. preparo pré-operatório – curativos com desbridantes químicos
(colagenase, alginato de cálcio, carvão ativado, etc.); 3. cirurgia – escarectomia, desbridamento, ostectomia, avanço de retalhos cutâneos ou miocutâneos, enxertos de pele, terapia com cu­rativo a vácuo
(VAC); 4. pós-operatório – curativos diários, troca de decúbito, acompanhamento ambulatorial pós-alta. O VAC é realizado utilizando-se técnica asséptica, no centro cirúrgico. Após desbridamento dos tecidos desvitalizados, hemostasia e limpeza rigorosa do ferimento, a lesão é coberta por espuma de poliuretano GranuFoamTM (pequena, média, ou grande) de 5 cm de espessura e estéril, modelada, de forma a cobrir a lesão. Esse conjunto é envolvido por várias voltas de um filme adesivo, de forma a manter a zona do curativo fechada hermeticamente. Com auxílio de um bisturi, realizamos uma pequena abertura nesse adesivo, para conexão de uma ventosa com um tubo

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de

Oliveira

e

Silva, José Gradel, Mirta Beolchi, Júnior Grandi

flexível de silicone. O vácuo é produzido ligando-se o tubo ao aparelho VAC com um reservatório (de 300 ml ou
500 ml) para a coleta das secreções. O curativo foi trocado conforme a necessidade de cada caso, levando-se em conta o agente causador da ferida, sob anestesia, e o tratamento

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