UTOCRACIA BURGUESA e o MUNDO DA CULTURA
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CAPÍTULO IA AUTOCRACIA BURGUESA e o "MUNDO DA CULTURA", por meio de um golpe militar em meados de 1960, instalou-se no Brasil a ditadura. Foram 15 anos que o Brasil foi governado por regime ditatorial- terrorista, modelando um país novo. Os militares comandavam o país com mãos de ferro, impedindo quaisquer manifestações contrárias ao regime. Foi um época de muita repressão onde a ditadura burguesa operou em desastres nacionais que desenhou uma sociedade de características distintas das existentes naquela em que triunfou o golpe de abril. Foram três linhas de força, que já apareciam na primeira república, que se baseia a resignação do golpe de abril. São as três ordens de fenômenos distintos, mas conectados. "Em primeiro lugar, no Brasil,o desenvolvimento capitalista não se operou contra "O atraso", mas mediante a sua contínua reposição em patamares mais complexos, finais e integrados", (Paulo Neto, 2011).
Em segundo lugar, a exclusão de massa do povo no direcionamento da vida social. Em terceiro lugar, o desenvolvimento do estado na sociedade brasileira tem características muito particulares desde 1930 (não é sobrepor ou impedir) o desenvolvimento da sociedade civil, mas sim, impor-se fundamentalmente, usando de sua força como potência para desestruturar as causas sociais e outras agências portadoras de vontades coletivas, impedindo-as de participarem dos processos de decisões. Isso reflete-se até hoje na formação social brasileira. Neste contexto, surge uma nova figura política ( Autocracia Burguesa) que passa a dar as cartas aniquilando qualquer características democrática que pudesse estar presente no período anterior (final de 1950 e início de 1960). O ciclo autocrático burguês recobre 15 anos, de abril de 1964 a março de 1979: Do golpe à posse de General Figueiredo. O que o governo Figueiredo deixou claro, foi os instantes finais do ciclo autocrático, que