uti dibiaggi
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Atuação do Psicólogo em Unidade de Terapia Intensiva – Adulto. Therezina Maria Di Biaggi
1. INTRODUÇÃO
A Unidade de Terapia Intensiva é um recurso hospitalar destinado ao tratamento de graves enfermidades. O paciente crítico - o cliente desta Unidade - é especial pelas suas condições, e por toda a demanda de cuidados que lhe são propostos ou “impostos” - os cuidados intensivos.
Naturalmente, o intensivismo é uma especialidade voltada completamente à este paciente, que não está internado somente por um comprometimento específico, mas um comprometimento sistêmico, em todo o seu organismo.
O que inicialmente se observa é que, através desta especialidade - tão comprometida com a vida - o contraponto desta proposta de reversibilidade, das óbvias condições de possível morte do paciente às condições de recuperação e total reabilitação, é doloroso e confuso para o paciente e sua família.
Sue, D. Y. e Bongarol, F. S. (1996), afirmam que o cuidado ao paciente crítico é único entre as especialidades da medicina. Enquanto outras especialidades estreitam o foco de conhecimento e interesse para um particular tipo de terapia, ou um particular grupo de idades, a medicina intensiva é dirigida à pacientes com ampla variedade de patologias, cujo denominador comum é a extrema severidade da existência da patologia ou o potencial de desenvolvimento de severas complicações da doença. Isto envolve o risco de vida. Estes pacientes são, desta maneira, improváveis para terem reservas normais de funcionamento e seus problemas orgânicos podem levá-los à falências sistêmicas (renal, pulmonar, cardíaca, sistema nervoso central).
A Unidade de Terapia Intensiva tem este propósito, conter as complicações em pacientes críticos.
1.1. Mas, o que é um Serviço de Terapia Intensiva?
Seguindo o Regulamento que rege a estrutura administrativa hospitalar, o S.T.I. ou Serviço de Terapia Intensiva, concentra os recursos humanos e materiais necessários ao adequado atendimento aos pacientes,