Uso de psicotrópico na área da saúde
RESUMO: Este estudo trata como objeto a vulnerabilidade de profissionais de enfermagem ao envolvimento pessoal com substâncias psicotrópicas. Teve como objetivo analisar os fatores predisponentes ao envolvimento pessoal de trabalhadores de enfermagem com psicotrópicos. O referencial teórico estruturou-se a partir dos fundamentos farmacológicos de substâncias psicotrópicas e da promoção da saúde. Estudo descritivo, de abordagem qualitativa, realizado com 15 profissionais de enfermagem da unidade de terapia intensiva de um hospital universitário, situado no município do Rio de Janeiro, em 2008.
Foi realizada análise de conteúdo temática dos depoimentos obtidos por entrevista semiestruturada. Os resultados mostraram que o envolvimento deles ocorre por elevado estresse e carga horária ocupacional, cobranças e insatisfação no ambiente de trabalho ou familiar. O enfrentamento do uso indevido de psicotrópicos por trabalhadores de enfermagem exige, principalmente, reflexões éticas e mudança de atitude visando o autocuidado, a responsabilidade profissional e a busca de condições dignas para um trabalho saudável.
Palavras-chave: Palavras-chave: Enfermagem do trabalho; substâncias psicotrópicas; saúde ocupacional; autocuidado.
INTRODUÇÃO:
Esta pesquisa trata da questão da vulnerabilidade dos profissionais de enfermagem ao envolvimento pessoal com substâncias psicotrópicas. Teve por objetivo analisar os fatores predisponentes ao envolvimento pessoal de trabalhadores de enfermagem com psicotrópicos.
Trata não somente das substâncias psicoativas disponíveis nos hospitais, mas amplia o estudo do fenômeno do uso e abuso de drogas.
As substâncias psicoativas estão associadas tanto ao conceito de entorpecentes quanto ao de medicamento, podendo ser naturais: cafeína, nicotina, ópio e maconha ou sintéticas, as fabricadas em