Uso De LED Em Plantas
Centro de Ciências Agrárias – CCA
Bacharelado em Biotecnologia
Departamento de Biotecnologia Vegetal
Cultura de Tecidos – Prof. Lee T.S.G
Uso de LED para crescimento de plantas
Mariana Massoco Tarallo 404780
Araras, 2014
1. INTRODUÇÃO
Existem evidências de que as mudanças morfológicas e fisiológicas ocorridas nas plantas também são induzidas através da qualidade da luz, em função dos diferentes comprimentos de onda, podendo estimular o alongamento do caule e das folhas e estimular o enraizamento. A maior ou menor fixação de carbono depende da eficiência da luz, contribuindo na captura de carbonos como uma fonte suplementar de carboidratos (ROBIN et al. 1994; ROSSI et al. 1993, ROCHA et al. 2007).
A micropropagação é uma alternativa viável para a produção massal de mudas de inúmeras espécies (OLIVEIRA et al. 2011). Em todo o mundo, a lâmpada fluorescente branca, associada ou não com luz natural, tem sido a principal fonte de luz utilizada em salas de cultivo de laboratórios de cultura de tecidos (ROCHA et al. 2010; OLIVEIRA et al. 2011). No entanto, um dos fatores limitantes ao avanço da micropropagação comercial tem sido o custo elevado das mudas, sendo o componente energia elétrica um dos principais (YEH; CHUNG, 2009; OLIVEIRA et al. 2011). O valor gasto com iluminação em energia elétrica em laboratórios de cultura de tecidos representa cerca de 65% do total da conta de eletricidade (MOON et al., 2006; FINKENAUER et al., 2012). A energia elétrica é utilizada, principalmente, na iluminação e na refrigeração/aquecimento do ambiente de cultivo dos explantes (OLIVEIRA et al. 2011). Embora as lâmpadas fluorescentes sejam comumente utilizadas nas salas de crescimento dos laboratórios de micropropagação (BULA et al., 1991; ROCHA et al. 2007), esse tipo de fonte de luz não é considerado como ótimo, pois essas lâmpadas possuem diferentes comprimentos de ondas (350 nm a 750 nm). Atualmente, no que se refere à