Usinagem

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Usinagem pode ser descrita como a alma da agregação de valor inerente à manufatura. Para chegar à tal conclusão, basta ler a definição técnica de usinagem: usinagem é o processo mecânico pelo qual uma peça é obtida através da retirada de material.
Vamos usar um exemplo para esclarecer ainda mais do que trata a usinagem: imagine um escultor que vai talhando um pedaço de madeira até obter a escultura desejada. Agora imagine um operário que utiliza uma ferramenta para “talhar” materiais como ferro ou aço até obter uma peça perfeitamente acabada. Com certa licença poética, pode-se dizer que é exatamente disso, de esculpir o metal, que trata a usinagem.
A diferença é que a escultura de um artista plástico é uma atividade artesanal, enquanto a usinagem tornou-se um processo altamente tecnológico em razão da busca frenética por produtividade em praticamente todos os meios fabris. Esta realidade está refletida principalmente na utilização de recurso conhecido como CNC (Controle Numérico Computadorizado na tradução para o português).
Fruto de simbiose entre a mecânica e a informática, o CNC é uma espécie de maestro que dirige uma orquestra de ferramentas de acordo com diretrizes previamente programadas. Entre as principais vantagens do CNC figuram a agilidade, a eliminação de erros e, principalmente, a possibilidade de executar operações demasiadamente complexas para as limitações humanas.
A utilização de centros de usinagem equipados com CNC elevou à estratosfera os indicadores de produtividade, de um lado, ao mesmo tempo em que reduziu drasticamente o emprego de mão-de-obra humana, de outro. Com o processo automatizado, poucos operários mais preparados dão conta de serviço que demandava a participação de