Usina hidrelétrica no rio xingu
Andrine Brogliato[1] Diego Dornelles[2]
Marcelo Dornelles[3]
Resumo: O tema proposto para o desenvolvimento do artigo é a Construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que tem como objetivo a procura do equilíbrio entre os impactos ambientais e econômicos da obra. O trabalho teve como foco a pesquisa explicativa que busca analisar o projeto desde o seu princípio. O tipo de pesquisa utilizada para o desenvolvimento do artigo foi a pesquisa bibliográfica e documental que envolve temas relacionados com o objeto de estudo do projeto. A técnica de coleta de dados utilizada foi a análise de conteúdo que trabalha tradicionalmente com matériais textuais escritos em que a partir de um texto usa-se uma série de procedimentos para levantar interferências válidas.
Palavras-chave: Rio Xingu. Usina de Belo Monte. Intervenções sociais. Impactos ambientais e o PAC.
1 INTRODUÇÃO
O Rio Xingu está localizado no estado brasileiro do Pará. Ele nasce no estado do Mato Grosso, tem aproximadamente 1870 km de extensão e é um afluente do rio Amazonas. É uma fonte preciosa de água e alimentos para a população do Parque Indígena do Xingu. Em 1975, iniciaram-se estudos de inventário hidrelétrico da bacia Hidrelétrica do Rio Xingu. O projeto prevê a construção de uma barragem, localizada abaixo da cidade de Altamira – PA, denominada Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Belo Monte não é um assunto recente. Desde 1975 há uma briga acirrada entre o governo, a população indígena local e o IBAMA. Apesar dos inúmeros protestos e tentativas do cancelamento do projeto, foi aprovado no início de 2011 a construção do que era motivo de resistência, até então. De acordo com os estudos levantados, aproximadamente 80% da eletricidade gerada pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte atenderá a região Centro-Sul e o restante ficará para atender empresas eletrointensivas do estado do Pará. Estima-se que a