Urbano e a região
O texto de Michel Rochefort aborda as redes urbanas, desde a delimitação de uma região, os tipos de centros, até as capitais regionais, em parte do texto usando como base a análise da rede urbana da França. Para o autor, levando em consideração as atividades de serviço, as cidades não funcionam de maneira autônoma, não apresentam todos os equipamentos necessários, os serviços estão em diferentes cidades, às ligando por essa dependência e criando um conjunto de centros necessários. Uma região que o autor caracteriza como um espaço delimitado pela influencia de uma grande cidade, melhor equipada, uma metrópole regional. Para o autor o estudo desses centros está na análise dos tipos de centros de serviços, como centros secundários, que dispõem dos comércios mais correntes, e que para outros serviços dependem dos centros principais. Em relação a variedade dos elementos de uma rede, como tanto a posição quanto a importância dos diferentes elementos e suas influencias vem de fatores variados sem a possibilidade de uma generalização, o autor nos traz o estudo de um caso, a França. Ele destaca alguns fatores como, em regiões com baixo nível de vida a massa pobre só tem acesso à serviços mais correntes e os ricos vivem nas capitais e tem acesso a todos os serviços, enquanto em regiões desenvolvidas tem uma riqueza de centros com muitos serviços. E ressalta que as redes atuais resultam das necessidades das regiões, mas também da sua história e das mudanças necessárias para sua sobrevivência e desenvolvimento. Ainda tendo como exemplo a França, o autor divide as cidades em, metrópoles regionais, onde observa-se uma hierarquia entre as próprias metrópoles, em centros regionais só subordinados às metrópoles em serviços excepcionais, e em cidades de função regional incompleta, cidades com papel regional, mas que em algum setor apresentam uma fraqueza. Na França a capital nacional impediu o