Urbanização no Brasil
O processo de urbanização no Brasil começa na década de 40. A expansão das atividades industriais em grandes centros atrai trabalhadores das áreas rurais, que vêem na cidade a possibilidade de rendimentos maiores e melhores recursos nas áreas de educação e saúde. O censo de 1940, o primeiro a dividir a população brasileira em rural e urbana, registra que 31,1% dos habitantes estavam nas cidades.
O Brasil deixa de ser um país essencialmente agrícola no final da década de 60, quando a população urbana chega a 55,92%. Para essa mudança contribui a mecanização das atividades de plantio e colheita no campo - que expulsa enormes contingentes de trabalhadores rurais - , e a atração exercida pelas cidades como lugares que oferecem melhores condições de vida, com mais acesso a saúde, educação e empregos.
Nos anos 70, a população urbana soma 52 milhões contra 41 milhões de moradores nas áreas rurais. As grandes cidades, por concentrarem o maior número de fábricas, são as que mais atraem os trabalhadores vindos do campo. Nesse período, a capital de São Paulo recebe aproximadamente 3 milhões de migrantes de diversos estados. A região Sudeste destaca-se como a mais urbanizada. Entre 1970 e 1980, a expansão urbana mantém-se em níveis elevados (4,44% ao ano), e no final da década 67,6% dos brasileiros já residem em centros urbanos. Em 1980, todas as regiões brasileiras têm nas cidades a maioria de seus habitantes.
O processo de urbanização diminui nos anos