União européia - ue
Desde o final da década de 1940 multiplicaram-se as iniciativas européias de cooperação que vieram a se tornar o berço da União Européia, tanto no âmbito econômico - social quanto no político - militar. Essas eram fruto da necessidade de reconstruir o espaço europeu devastado por seis anos de guerra, mas também da convicção de que o momento histórico dos Estados europeus individuais já havia passado. Nenhum país poderia competir com as grandes potências daquele momento – Estados Unidos e União Soviética.
As primeiras manifestações de caráter político logo permitiram a cooperação econômica. Em 18 de abril de 1951, seis países – França, Itália, República Federal da Alemanha, Holanda, Bélgica e Luxemburgo – firmaram em Paris um tratado que criava a Ceca (Comunidade Européia do Carvão e do Aço). Em muito pouco tempo a Ceca converteu-se no laboratório da integração européia.
Comunidade Econômica Européia
Em 1957, foi dado um passo decisivo com a assinatura do Tratado de Roma, que formalizou a criação da CEE — Comunidade Econômica Européia. Após o sucesso da cooperação no setor siderúrgico, a meta agora era ampliar a integração nos demais setores da economia. Inicialmente, seis países integravam a CEE: Alemanha Ocidental, França, Itália, Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo. Em 1973, aderiram três novos sócios: Reino Unido, Irlanda e Dinamarca. A Grécia aderiu em 1981 e a Espanha e Portugal, em 1986.
União Européia e unificação monetária
Em 1992, foi assinado o Tratado de Maastricht, através do qual os países sócios da CEE se comprometeram a padronizar alguns indicadores econômicos e financeiros, a fim de criar uma moeda única até o fim da década. Esse bloco de países passou então a chamar-se UE — União Européia. Em 1995, aderiram à UE três novos países: Áustria, Suécia e Finlândia. Os únicos países importantes que ainda não entraram na UE são a Suíça e a Noruega, pois suas populações decidiram pelo não ingresso. A Islândia requeriu sua entrada