UNIVERSIDADE PAULISTA DE BRASÍLIA
CURSO DE PSICOLOGIA
FICHAMENTO DE PSICANÁLISE
Aluna: Lorrane Dos Santos Silva
RA: B67254-4
Turma: PS6A30
Brasília
Setembro de 2015
TEXTO: INVEJA E GRATIDÃO
Capítulo 4: As origens da transferência
M.K. diz que a transferência opera ao longo de toda a vida e influencia todas as relações humanas, mas está preocupada apenas com as manifestações da transferência na psicanálise. E que o trabalho psicanalítico vai abrindo caminho dentro do inconsciente do paciente, seu passado vai sendo gradualmente revivido, quanto mais profundamente se consegue penetrar dentro do inconsciente e quanto mais longe no passado for levada a análise, maior será a compreensão da transferência e para isto é necessário tomar conhecimento dos estágios mais iniciais do desenvolvimento humano. A primeira forma de ansiedade é de natureza persecutória. O trabalho interno da pulsão de morte, segundo Freud, é dirigido contra o organismo, dando origem ao medo de aniquilamento, sendo essa a causa primordial da ansiedade persecutória. O bebê dirige seus sentimentos de gratificação e amor para o seio “bom” e seus impulsos destrutivos e sentimentos de perseguição para aquilo que sente como frustrador, o seio “mau”. Nesse estágio, os processos de cisão, negação, onipotência e idealização, são predominantes durante os 3 ou 4 meses de vida – “posição esquizo-paranóide”, 1946. A ansiedade persecutória e seu contrário, a idealização, influenciam as relações de objeto (relação entre 2 pessoas, não entrando nenhum outro objeto). É próprio da vida emocional do bebê que haja rápidas flutuações entre amor e ódio; entre situações externas e internas; entre a percepção da realidade e fantasias sobre ela; um inter jogo entre a ansiedade persecutória e a idealização, sendo o objeto idealizado um corolário do jogo do objeto persecutório, extremamente mau. O núcleo do superego é o seio da mãe, tanto o bom quanto o mau. A