Unifica o Alemanha
Um dos maiores conquistadores de toda a Europa, o imperador francês Napoleão Bonaparte foi responsável por uma grande divisão do continente em prol de seus interesses. Quando foi derrotado em 1815, as monarquias européias decidiram reunir o território Sacro Romano-Germânico, com o nome de Confederação Germânica que estava fragmentando em 39 estados. A Confederação era governada por uma assembléia com representantes de todos os estados. Porém, eram os representantes dos maiores estados, Prússia e Áustria, que tinham maior poder e acabam por decidir quase tudo. Porém, os dois países organizavam suas economias de forma diferente. A Áustria se destacava por ser um Estado fortemente agrícola, enquanto a Prússia investia nos estados confederados para desenvolver sua economia.
Zollverein
Em 1834, a Prússia liderou a criação do Zollverein (união aduaneira dos Estados Germânicos) com o objetivo de facilitar o comércio entre os Estados e incentivar o desenvolvimento industrial. Grande parte dos estados entrou nesta união, porém a Áustria optou por ficar de fora. A criação desta união fez aumentar ainda mais o poder da Prússia e diminuir o da Áustria na Confederação. Apesar de estar em minoria, o feudalismo da Áustria não queria ceder ao processo de unificação dos estados. A Prússia pretendia excluir os austríacos de qualquer maneira, principalmente pelas diferenças ideológicas. E a burguesia industrial prussiana apoiava a união dos Estados, para impulsionar de vez o capitalismo e obter mais lucros.
O Chanceler de Ferro
No ano de 1862, o rei prussiano Guilherme I escolheu para ser o primeiro-ministro da Prússia Otto von Bismarck, o Chanceler de Ferro. A ideia de Guilherme I era unificar os Estados Germânicos, processo que seria organizado por Bismarck. Porém, o Chanceler de Ferro acreditava que para isso seria necessário o caminho militar.
Para atingir seu objetivo, Bismarck passou a aumentar o poder bélico da Prússia, ampliando o número de militares e