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As comunicações móveis sofreram um grande avanço com o advento dos sistemas móveis celulares. Estes sistemas apresentam uma série de vantagens sobre os sistemas móveis convencionais. Alta densidade de usuários, reuso de freqüências, baixa potência de transmissão, antenas pouco elevadas, área de cobertura dividida em pequenas células, expansão modular ilimitada (teoricamente) são algumas dessas vantagens.
Os sistemas celulares vêm evoluindo bastante ao longo dos anos, de acordo com as novas necessidades dos usuários. A chamada primeira geração da telefonia celular era caracterizada por oferecer apenas serviços de voz (analógica), utilizando modulação em freqüência (FM) e técnica de acesso FDMA (Frequency Division Multiple Access). São exemplos de sistemas analógicos: AMPS (Advanced Mobile Phone Service), TACS (Total Access Communications System) e NMT (Nordic Mobile Telephony). Esses sistemas, além de serem incompatíveis uns com os outros, apresentavam outras características negativas, como: baixas capacidades, sistema de sinalização rudimentar, grande dificuldade na realização de roaming, custo elevado dos terminais e alto consumo de baterias. Essas características, juntamente com o rápido aumento de usuários, foram os principais motivos para a evolução rumo à segunda geração.
Os sistemas de segunda geração dos sistemas celulares têm como principal característica os serviços de voz digital e foram desenvolvidos para prover maior capacidade, utilizando as técnicas de múltiplo acesso TDMA (Time Division Multiple Access) e CDMA (Code Division Multiple Access) e técnicas avançadas de transmissão digital. Apesar do serviço de voz ainda ser dominante, esses sistemas também oferecem serviços de dados a baixas taxas, como o SMS (Short Message Service) e o i-mode (baseado em HTML compacto). A estrutura de sinalização e controle é bem mais sofisticada e a segurança (autenticação e criptografia) muito melhor.
A tecnologia digital trouxe outras vantagens em