uma vida fora da mamãe
No Brasil, o aborto é crime, menos por mulheres que sofreram estupro ou em situações que coloquem a vida da mãe em risco. Países como a União Soviética e o Japão mantêm políticas de legalização do aborto. No mundo são abortadas cerca de 126.000 crianças por dia, incluindo nessa estatística apenas países que legalizaram essa prática.
Será que é mesmo justo matar uma criança e, ao mesmo tempo, tornar cada vez mais distante o sonho de adoção de um casal?
Aborto, no Brasil, é considerado crime, mas ainda assim existem lugares que proporcionam a “mãe” métodos abortivos, - Digo mãe entre aspas porque uma pessoa que tem coragem de acabar com a vida de um ser totalmente indefeso não tem verdadeiro espírito materno e isso necessita de fiscalização.
A pessoa ao ter uma relação sexual sem os cuidados anticoncepcionais sabe o risco que corre hoje em dia, as maneiras de se cuidar são tantas que se relacionar sem proteção é no mínimo uma estupidez. É claro que aparecem situações diferentes, Como a lei deveria agir em casos de estupro, por exemplo, em que a mãe foi forçada a manter relações sexuais? justo que uma criança seja fruto de um trauma? A resposta da maioria das pessoas que são contra o aborto é que “um crime não paga o outro”, e esta é a minha também, a vida ali dentro, por mais que carregue vinte e três cromossomos de criminoso, não tem culpa nenhuma, e não pode sofrer pelas aças do pai. Se a mãe se acha incapaz de ama-lo e cria-lo, procure um casal que possa adota-lo e fazer isso por ela. Tirar da criança a oportunidade de vive não pode.
Desta forma percebemos que a igualdade começa no direito a vida, todas as crianças sejam elas de famílias ricas ou pobres, fruto de um estupro ou não, com alguma deficiência ou não, tem um direito básico, o direito de viver do lado de fora de um útero, seja sobre cuidados da mãe biológica ou de criação.