UMA ANÁLISE DO DISCURSO RELIGIOSO CATÓLICO E A PRODUÇÃO DE VIOLÊNCIA SIMBÓLICA NO CONTEXTO DA CULTURA PARAIBANA.
2926 palavras
12 páginas
UMA ANÁLISE DO DISCURSO RELIGIOSO CATÓLICO E A PRODUÇÃO DE VIOLÊNCIA SIMBÓLICA NO CONTEXTO DA CULTURA PARAIBANA.Autor: Robertino Lopes da Costa
Coautora e Orientadora: Profa. Dra. Fernanda Lemos
RESUMO
Nosso trabalho tem como objetivo analisar o discurso religioso, publicados no Jornal Correio da Paraíba e no site oficial da Arquidiocese, pelo então arcebispo metropolitano Dom Aldo Pagotto. Buscaremos analisar o conteúdo dos discursos e sua relação com a práxis, ou seja, até que ponto as falas refletem no cotidiano da igreja, bem como na produção da “violência simbólica”. Segundo os dados do Censo 2010 em um país de maioria cristã; isso significa dizer que as várias denominações exercem significativa influência sobre os sujeitos. Ditam normas e preceitos que interferem tanto na vida pública quanto na vida privada. Ao falar, o líder religioso assume a responsabilidade sobre toda a sociedade: católicos e não católicos, o que evidencia a importância do cristianismo, por meio de seus preceitos e dogmas, na cristalização da conduta ética dos sujeitos na sociedade. A religião acaba assumindo um papel de ‘super-protetora’ da sociedade, pelo seu arcabouço simbólico acaba por alimentar o imaginário das pessoas dando-lhes consolo e esperança, mantendo a ordem social. Neste sentido, buscaremos discutir e apresentar, a partir das teorias de Bourdieu, de Berger e de Greertz, fragmentos de textos publicados no Jornal Correio da Paraíba e no portal da Arquidiocese, que são “discursos oficiais da Igreja”, observando a possibilidade da violência simbólica por meio desses veículos de informações.
Palavras Chave: Religião, Discurso, Símbolo, Violência.
ABSTRACT
Our work aims to analyze the religious discourse, published in the Official Courier of Paraiba and the official website of the Archdiocese, the then Metropolitan Archbishop Archbishop Aldo Pagotto. We will seek to analyze the content of speeches and their relationship with praxis, ie the extent to which the lines